Com humor e a ironia do costume, o nosso grande presidente! As 31 decisões dos próximos 31 anos. ~ Porto Total, capital do dragão... summary_noimg = 550; summary_img = 450; img_thumb_height = 200; img_thumb_width = 200;

10 de dezembro de 2013

Pinto da Costa "Tive a sensação de que ia marar. Ouvi apitos, vi luzes, e estava vivo"



Numa sala cheia, com os familiares e os amigos, o livro foi apresentado por Manuel Tavares e por Marisa Mendes, editora executiva da Chiado Editora. Logo a abrir uma revelação: o livro foi escrito pelo próprio punho do presidente. "Assustou-nos não ser através de um teclado, mas através de uma caneta", contou Marisa Mendes.

Mas a obra de uma vida como presidente não é apenas uma súmula de vitórias. "Há muitas teorias sobre lideranças, mas este tipo de liderança, que ele tem, é natural e não é teorizável. O que ele constrói é motivado pela missão, o F. C. Porto, e os valores que ele acha que melhor interpretam essa missão", disse Manuel Tavares.

Pinto da Costa ouviu e respondeu às perguntas do diretor do JN. Sempre bem humorado e sensibilizado pelo apoio dos amigos: "A vossa presença é um incentivo e dá-me apoio para escrever as 31 decisões dos próximos 31 anos. Não sei se no outro mundo há tipografias, mas com a tecnologia vai ser possível".

Esclareceu ainda que as decisões mais difíceis foram a primeira - candidatar-se à presidência - e a última - ser operado ao coração. Chegou a pensar em sair do hospital, mas a mulher desencorajou-o: "Tive a sensação que ia marar". Mas acabou por ser operado. "Passadas umas horas ouvi apitos e vi luzes e pensei que estava vivo, porque não me constava que houvesse apitadelas no outro mundo". Ao acordar ironizou: "Perguntei à minha mulher quem era o antigo presidente da câmara, ela respondeu Fernando Gomes. E eu disse-lhe, então tu és a Fernanda".