Pinto da Costa "Tive a sensação de que ia marar. Ouvi apitos, vi luzes, e estava vivo"
Numa sala cheia, com os familiares e os amigos, o livro foi apresentado por Manuel Tavares e por Marisa Mendes, editora executiva da Chiado Editora. Logo a abrir uma revelação: o livro foi escrito pelo próprio punho do presidente. "Assustou-nos não ser através de um teclado, mas através de uma caneta", contou Marisa Mendes.
Mas a obra de uma vida como presidente não é apenas uma súmula de vitórias. "Há muitas teorias sobre lideranças, mas este tipo de liderança, que ele tem, é natural e não é teorizável. O que ele constrói é motivado pela missão, o F. C. Porto, e os valores que ele acha que melhor interpretam essa missão", disse Manuel Tavares.
Pinto da Costa ouviu e respondeu às perguntas do diretor do JN. Sempre bem humorado e sensibilizado pelo apoio dos amigos: "A vossa presença é um incentivo e dá-me apoio para escrever as 31 decisões dos próximos 31 anos. Não sei se no outro mundo há tipografias, mas com a tecnologia vai ser possível".
Esclareceu ainda que as decisões mais difíceis foram a primeira - candidatar-se à presidência - e a última - ser operado ao coração. Chegou a pensar em sair do hospital, mas a mulher desencorajou-o: "Tive a sensação que ia marar". Mas acabou por ser operado. "Passadas umas horas ouvi apitos e vi luzes e pensei que estava vivo, porque não me constava que houvesse apitadelas no outro mundo". Ao acordar ironizou: "Perguntei à minha mulher quem era o antigo presidente da câmara, ela respondeu Fernando Gomes. E eu disse-lhe, então tu és a Fernanda".
Numa sala cheia, com os familiares e os amigos, o livro foi apresentado por Manuel Tavares e por Marisa Mendes, editora executiva da Chiado Editora. Logo a abrir uma revelação: o livro foi escrito pelo próprio punho do presidente. "Assustou-nos não ser através de um teclado, mas através de uma caneta", contou Marisa Mendes.
Mas a obra de uma vida como presidente não é apenas uma súmula de vitórias. "Há muitas teorias sobre lideranças, mas este tipo de liderança, que ele tem, é natural e não é teorizável. O que ele constrói é motivado pela missão, o F. C. Porto, e os valores que ele acha que melhor interpretam essa missão", disse Manuel Tavares.
Pinto da Costa ouviu e respondeu às perguntas do diretor do JN. Sempre bem humorado e sensibilizado pelo apoio dos amigos: "A vossa presença é um incentivo e dá-me apoio para escrever as 31 decisões dos próximos 31 anos. Não sei se no outro mundo há tipografias, mas com a tecnologia vai ser possível".
Esclareceu ainda que as decisões mais difíceis foram a primeira - candidatar-se à presidência - e a última - ser operado ao coração. Chegou a pensar em sair do hospital, mas a mulher desencorajou-o: "Tive a sensação que ia marar". Mas acabou por ser operado. "Passadas umas horas ouvi apitos e vi luzes e pensei que estava vivo, porque não me constava que houvesse apitadelas no outro mundo". Ao acordar ironizou: "Perguntei à minha mulher quem era o antigo presidente da câmara, ela respondeu Fernando Gomes. E eu disse-lhe, então tu és a Fernanda".